Esporte


Brasil 2×1 Bósnia – Escolhas de Mano Menezes travaram a seleção



ter, 28/02/12

por André Rocha |



A comemoração efusiva de Mano Menezes após o gol contra de Papac que decretou a vitória brasileira na Suíça deixou a nítida impressão de que, mesmo sem brilho, o resultado ficou acima do desempenho na primeira partida de 2012.
Sem Eliminatórias para disputar, os amistosos ganham importância desmedida, também para sair da modesta sétima colocação no ranking, e parecem perder o propósito real e fundamental: melhorar a produção da equipe.
Só que os progressos passam fundamentalmente pelas escolhas técnicas e táticas de Mano Menezes e em St.Gallen algumas se mostraram bem pouco eficazes na prática.
A começar pelo sistema tático. O 4-2-3-1 não é novidade para o time de Mano. Mas o desenho lembrou o proposto por Dunga: “torto”, com Hernanes mais contido à direita, próximo de Sandro e Fernandinho; Ronaldinho centralizado e Neymar avançado pela esquerda, mais próximo de Damião.
Não funcionou porque Hernanes abria quando avançava, mas não aprofundava em busca da linha de fundo, e Daniel Alves era obrigado a apoiar por dentro. Deu certo no gol de Marcelo, o melhor brasileiro em campo, logo aos três minutos e depois foi devidamente encaixado pelo 4-4-2 bósnio. O quarteto de meio-campo formado por Pjanic, Rahimic, Medunjanin e Misimovic marcava e jogava, trabalhando com Ibisevic, que recuava para articular, e alimentando o sempre perigoso Dzeko.

Flagrante tático da disputa do meio-campo: a linha de quatro da Bósnia alimentando a dupla de ataque contra o trio de meias - na foto mais alinhado que o habitual ao longo da partida - à frente da dupla de volantes (imagem: reprodução/Rede Globo).
A produção ofensiva era ainda mais prejudicada pela nulidade de Ronaldinho, que justificou todas as ressalvas desde a convocação. Ainda que Ganso não tenha recuperado o fulgor de 2010, não há explicação técnica para a escalação de um jogador que vai muito mal no Flamengo e não teve um desempenho na seleção que justifique a titularidade. Lento, o ex-melhor do mundo nada criou, se movimentou pouco, facilitou a marcação, não apareceu nem nas bolas paradas, muito menos liderou, como espera o comandante.

Ronaldinho travou o 4-2-3-1 de Mano que resgatou o modelo torto de Dunga, com Hernanes mais contido à direita; Bósnia organizado no 4-4-2, com Ibisevic voltando para articular com os quatro meio-campistas e se aproximando de Dzeko.
Com a entrada tardia de Ganso na segunda etapa, Neymar se apresentou para as tabelas e procurou mais as diagonais. Elias substituiu Sandro e melhorou os passes no meio. Já Hulk apareceu pouco, aberto à direita na vaga de Hernanes ou no centro do ataque, mas criou a jogada do gol da vitória com velocidade e vigor físico.
Lucas, substituto de Damião, tentou resolver na individualidade arrancando em diagonal a partir do lado direito, mas sem sucesso. Nem mesmo o gramado irregular e algumas entradas ríspidas do oponente servem como justificativa para a falta de criatividade nas ações ofensivas.

Com as substituições, o quarteto ofensivo foi mais incisivo e rápido, contando com o suporte de Elias. Porém, não foi o suficiente para tornar a seleção mais dinâmica e envolvente.
Na retaguarda, a opção por David Luiz é cada vez mais questionável. Não só pelo mau momento do zagueiro do Chelsea, mas também pela ótima fase do vascaíno Dedé. Mesmo com o argumento plausível de que David enfrenta atacantes mais qualificados no campeonato inglês e na Liga dos Campeões, o abismo entre as fases dos defensores pesa a favor de Dedé. Assim como a falha dupla de David Luiz no gol de Ibisevic.
Ainda que fosse uma bola defensável para Júlio César, o zagueiro vacilou no passe errado e também na tomada de decisão contra o atacante bósnio: cercou quando podia tentar o desarme e deu o bote quando o correto, na teoria, seria evitar a conclusão.
Com a lesão de David Luiz ainda no primeiro tempo, Mano mandou Luisão para o aquecimento, dando a entender que o zagueiro do Benfica é o reserva no lado esquerdo. Já Dedé tem a dura missão de ser o substituto do sobrecarregado e inesgotável Thiago Silva pela direita, como se o zagueiro do Milan não atuasse pela esquerda em seu clube.
Dedé na zaga, Ganso no meio-campo e um esquema que sustente e dê espaço para o apoio dos ofensivos laterais e liberdade a Neymar – como o 4-3-1-2, por exemplo. Soluções que não parecem tão complexas e podem tornar o time mais solto e equilibrado.
Na Suíça, porém, a vitória celebrada por Mano Menezes foi sofrida também pelas escolhas do treinador ue travaram a seleção brasileira.


 'Foi um grande erro
- Me arrependo dessa decisão. Se soubesse o que iria acontecer na minha vida eu não teria feito isso. Mas eu tinha problemas de dinheiro e precisava de ajuda. Eu fui lá para fazer fotos, mas eles começaram a me mostrar valores altos. Eu realmente não pensei. Todos os dias que ia lá, eu odiava. Foi um grande erro - disse ao site MMAFighting.e Ultimate Fighter 15", que será exibido nos Estados Unidos a partir do dia 9 de março, o passado de um dos selecionados gerou polêmica na imprensa de todo o mundo. O americano Dakota Cochrane, do estado de Nebraska, trabalhou em produções pornográficasdestinadas ao público homossexual há alguns anos. Bastante chateado, o lutador preferiu quebrar o silêncio e falar abertamente sobre o assunto à imprensa americana. Em tom de lamentação, Dakota afirmou que só optou por esse trabalho por falta de dinheiro e que jamais imaginaria que sua vida pudesse mudar de forma tão repentina. De acordo com ele, o trabalho na indústria pornô era um fardo.
Dakota Cochrane lutador UFC (Foto: Reprodução/Facebook)Dakota Cochrane (à esquerda) encarou seu passado e comentou o assunto (Foto: Reprodução/Facebook)
Sincero, o lutador afirmou que nunca teve medo de encarar de frente  todo seu passado. Segundo ele, seu antigo emprego foi revelado ao UFC ainda durante a seleção para o reality show americano.
- Houve coragem da minha parte e também do UFC. Deixei meu passado bem claro logo na minha apresentação para o TUF. Eu poderia me esconder em um buraco e ninguém saberia de nada, mas preferi contar logo tudo, para que esse passado não pudesse me atormentar depois. Acho que algumas pessoas irão julgar, outras não se importarão. Mas espero que respeitem o que estou tentando fazer.
Peço que as pessoas repeitem que estou superando algo assim. Estou tentando fazer o negativo se tornar positivo"
Dakota Cochrane
Dakota já teve de encarar preconceitos antes mesmo do TUF 15 ir ao ar. Segundo seu empresário, Kirk Schuster, muitos adversários já desistiram de encarará-lo no octógono após ficarem sabendo do passado do atleta. Diante de uma oportunidade única de estar no maior evento de MMA do mundo, o Ultimate, Cochrane pede respeito.
- Tudo que peço é que as pessoas repeitem que estou superando algo assim.  Estou tentando fazer o negativo se tornar positivo - concluiu o lutador, que compete na categoria meio-médio e vinha participando de pequenos torneios dos Estados Unidos antes de ser selecionado pelo programa do UFC.
A edição número 15 do TUF americano tem o campeão da categoria peso-galo, Dominick Cruz, e Urijah Faber como os treinadores. Apenas um brasileiro, o especialista em jiu-jítsu 

Após quase ter perna amputada, Ki


Muhammad King Mo Lawal lutador do UFC (Foto: Getty Images)
King Mo Lawal passou por cirurgia no
joelho em janeiro (Foto: Getty Images)
King Mo Lawal lutou no dia 7 de janeiro, pelo Strikeforce, e quatro dias depois foi submetido a uma cirurgia no joelho. Uma infecção causada pela bactéria estafilococos, entretanto, deixou o americano 12 dias internado no hospital, e Mo ficou ligado a duas máquinas que drenavam o excesso de sangue e pus e correu o risco de ter a perna amputada. Os antibióticos tiverem de ser administrados 24h por dia para combater a doença.
O susto maior já passou, mas Kingo Mo ainda não se livrou completamente da bactéria. No domingo, ele passou pela sétima cirurgia para retirar matéria infecciosa do joelho. Ele está passando por um novo tratamento e ainda quer voltar a lutar em breve.
- Eu só estou tentando pensar positivamente e esperando que este medicamento funcione. Se funcionar, eu não posso esperar para voltar a lutar - disse Lawal ao site "MMAjunkie".
Não é a primeira vez que King Mo sofre com o estafilococos. Em 2006 e 2007, ele foi atacado pela bactéria no rosto e no cotovelo, respectivamente. Sobre este terceiro caso, o resultado de um novo exame está previsto para esta quarta-feira. Ele vai identificar se a infecção está diminuindo.
Na luta de 7 de janeiro, em Las Vegas, King Mo venceu Lorenz Larkin por nocaute no segundo round, mas testou positivo para o esteroide drostanolona, e o resultado do combate foi anulado.

FLA SAI NA FRENTE, SOFRE VIRADA DO BOAVISTA E ESTREIA COM DERROTA E VAIAS

A CRÔNICA


Deivid saiu aplaudido, mas não fez gol. Vagner Love fez, mas o Flamengo não venceu. A noite de quarta-feira foi estranha para os rubro-negros no Moarcyrzão, em Macaé. O time de Joel Santana foi melhor que o adversário em alguns momentos, mas saiu de campo derrotado por 2 a 1 pelo Boavista, em jogo da primeira rodada da Taça Rio.
Depois de abrir o placar logo no início, permitiu o empate nos acréscimos do primeiro tempo e sofreu a virada nos primeiros minutos da segunda etapa, em gol polêmico da equipe da Região dos Lagos. Após cobrança de escanteio, Sheslon foi puxado por Galhardo e desviou a bola com a mão, enganando Felipe, que espalmou para a rede. O goleiro e o zagueiro David Braz reclamaram muito com o árbitro Felipe Gomes da Silva.
Este não foi o único momento de confusão na partida. Nos minutos finais, Galhardo tirou a bola da mão de Thiago, que tentava retardar um escanteio. Renato foi tomar satisfações e segurou com força o rosto do camisa 1 do Boavista, que revidou. Os dois acabaram expulsos. Como já tinha feito as três substituições, a equipe da Região dos Lagos teve de improvisar o volante Leandro Teixeira no gol.
O resultado frustra os planos de Joel de conquistar seis pontos nos dois primeiros jogos do returno. O técnico não pôde contar com Ronaldinho, Léo Moura e Airton. Durante o primeiro tempo, ainda perdeu Willians, que sofreu entorse no tornozelo direito após entrada dura de Tony. O Boavista, que fez boa campanha na Taça Guanabara e ficou fora da semifinal por pouco, consegue os primeiros três pontos contra um grande e ganha força.
Detalhe: o terceiro uniforme do Flamengo, todo preto e com uma faixa vermelha no peito, continua com aproveitamento zero. Já havia sido usado nas duas derrotas na Copa Sul-Americana do ano passado, ambas contra o Universidad de Chile.
O Flamengo volta a jogar no próximo domingo, também em Macaé, contra o Duque de Caxias, às 18h30m (de Brasília). No mesmo dia, às 16h, o Boavista recebe o Macaé, em Bacaxá.

Fla domina e sai na frente. Boavista busca o empate
Deivid e a trave. Quem disse que a combinação não pode dar certo? Tudo bem que a bola dele não entrou, assim como na semifinal contra o Vasco, há uma semana. Mas nesta quarta-feira o erro resultou em gol. Aos cinco minutos, o camisa 9 recebeu na entrada da área e não titubeou. O chute de longe, firme e com raiva, explodiu na trave direita do goleiro Thiago. Desta vez foi Vagner Love quem quase desperdiçou chance incrível, no rebote, mas conseguiu ajeitar o corpo para abrir o placar: 1 a 0. Terceiro dele no campeonato. Depois de dias difíceis, Deivid foi tão festejado pelos companheiros quanto o autor do gol.
Vagner Love gol Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla imagem)Vagner Love comemora gol com o tradicional gesto de coração (Foto:Alexandre Vidal / Fla imagem)
Foi um Flamengo diferente, desfacaldo. Joel Santana não pôde contar com Léo Moura e Airton, machucados, e Ronaldinho, que defendeu a Seleção Brasileira no amistoso contra a Bósnia. Galhardo, Muralha e Bottinelli entraram. O time tomou a iniciativa desde o primeiro minuto, tanto que saiu na frente cedo. Depois de alguns erros de passes, a equipe começou a se acertar. A armação ficou por conta do argentino. Renato, com a braçadeira de capitão, se aproximou da linha de frente, e Deivid e Love deram opções com boa movimentação. Em cobrança de escanteio, David Braz, de cabeça, quase ampliou.
O Boavista foi passivo, esperou a chance de aproveitar algum contra-ataque e teve o atacante Somália como referência. Tony, Thiaguinho e Ernani, pouco inspirados, não criaram nada. O primeiro chute a gol só foi dado aos 26 minutos. Thiaguinho mandou longe do gol de Felipe.
Deivid prometeu e cumpriu. Deu carrinho, driblou, partiu para cima dos adversários. Esforço e bom futebol para recuperar a confiança. O camisa 9 participou das principais jogadas do time e deixou Love na cara do gol. Na entrada da área, de frente para o goleiro, o atacante perdeu. Thiago saiu bem para abafar o chute com o peito.
Tony é um dos jogadores de frente do Boavista, mas trocou a criatividade pela violência. Na parte final do primeiro tempo, solou o tornozelo direito de Willians em disputa de bola no meio-campo e tirou o volante rubro-negro da partida. O camisa 8 deu lugar a Maldonado e saiu sem conseguir apoiar o pé no chão. No banco de reservas, se contorceu de dor e chorou enquanto era examinado pelo médico.
O sistema defensivo do Flamengo deu pane, o Boavista cresceu nos cinco minutos finais e chegou com perigo até conseguir a igualdade. Tony tentou gol olímpico e parou em Felipe. Luiz Alberto acertou o travessão em cabeçada perigosa, e Thiaguinho foi derrubado na área por Maldonado. Na cobrança do pênalti, aos 47, Somália deslocou Felipe e empatou.
Virada polêmica do Boavista
Os pedidos da torcida do Flamengo por Negueba antes dos dez minutos denunciavam: o início de segundo tempo do time não era bom. Apesar do domínio, o Rubro-Negro não teve força ofensiva. Bottinelli, Deivid e Love não se encontravam. Maldonado, lento na marcação, sofria para acompanhar os adversários. Galhardo e Junior Cesar não apoiaram. E o pior. A equipe recuou muito. Até sofrer a virada, aos 11. O lateral-esquerdo Paulo Rodrigues cobrou escanteio, e Felipe mandou para dentro do próprio gol. Os jogadores do Flamengo reclamaram de um toque de mão de Sheslon, que foi puxado por Galhardo dentro da área e, após a partida, admitiu que houve desvio. O árbitro validou o lance e deu o gol para Paulo: 2 a 1.
Joel lançou Negueba na vaga de Bottinelli e ouviu gritos tímidos de “burro” de parte da torcida no Moacyrzão. O time ganhou mais velocidade pelo lado direito e pareceu um pouco mais forte na linha de frente, mas atacou sempre com dificuldade.
Alfredo Sampaio tirou Ernani e Thiaguinho e colocou Marlon e Léo Pimenta. Em vantagem, o time da Região dos Lagos voltou a se dedicar aos contra-ataques e fechou a porta. Pouco depois, aos 25, Joel tirou Deivid, muito aplaudido pelos torcedores, para a entrada de Diego Maurício. Pouco adiantou. O time conseguiu alguns ataques na base do desespero e chutes fracos e sem direção. Nos minutos finais, ainda tentou aproveitar a presença do volante Leandro Teixeira no gol, mas errou o alvo em cobrança de falta e outra de escanteio. Desfigurado, o Flamengo começa a Taça Rio sem vitória, sem pontos e sem rumo.


SANTOS VENCE A SEXTA SEGUIDA E QUEBRA 100% DO GUARANI NO BRINCO


A CRÔNICA




Mesmo sem Neymar, Ganso e Rafael (todos na Seleção Brasileira), o uruguaio Fucile (servindo à seleção uruguaia) e Borges, desfalque de última hora por causa de uma forte gripe, o Santos bateu o Guarani por 2 a 0, no Brinco de Ouro, em Campinas, na noite desta quarta-feira. O adversário vinha embalado - começara a rodada na segunda posição e havia conquistado todos os pontos disputados em casa. Mas acabou caindo frente a um Santos que, a cada rodada que passa, mostra-se mais encorpado, mesmo com desfalques - não à toa, já são seis vitórias consecutivas no Paulistão.
O resultado até passa a impressão de que a vitória santista foi tranquila. Mas o placar é enganoso. O Guarani foi superior em boa parte do jogo, mas acabou parando na forte marcação do Santos, que soube matar a partida com um gol logo no início (marcado por Ibson) e outro no finzinho (com Arouca). Com o resultado, o Santos ultrapassa o Guarani na tabela - foi a 24, deixando o time campineiro com 22.





O próximo jogo do Peixe é o clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro - a partida marca a reabertura do estádio santista, após reforma total do gramado. Rafael, Neymar e Ganso, que serviram à Seleção, voltam ao time. Já o Guarani pega o Bragantino, sábado, em Bragança, às 18h30m.
Fumagalli, do Guarani, disputa bola com Arouca, do Santos (Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press)Fumagalli, do Guarani, disputa bola com Arouca, do Santos (Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press)
Peixe sai na frente, mas Bugre pressiona
Nos 15 minutos iniciais, parecia que o visitante estava em casa, dada a tranquilidade com que o Alvinegro ocupava os espaços. Aproveitando a posse de bola superior, o Santos brecou o ímpeto do Bugre, empurrado pela sua torcida, e abriu o placar aos seis. Em bela jogada, Juan cruzou da esquerda para Dimba. O atacante pensou rápido e ajeitou de peito para Ibson. Chegando de trás, o meia fuzilou o goleiro Emerson, sem chances.
A única ameaça do time do interior ao gol do Peixe, até então, acontecera por um susto do goleiro Aranha, revelado na Ponte Preta - e, por isso, muito hostilizado pela torcida bugrina. O camisa 1 do Peixe, que provocou o antigo arquirrival durante a semana, falhou em cruzamento de Fumagalli e quase entregou. Àquela altura, Juan já havia criado outra boa chance, em finalização perigosa de fora da área, que obrigou Emerson a dar rebote.
Dos 15 minutos em diante, o time da casa cresceu e assumiu a postura de mandante. Com contra-ataques e jogadas criadas principalmente pelo lado direito da defesa santista, setor do jovem Crystian, saíram os maiores perigos.
Camisa 10, Fumagalli articulava as melhores jogadas do Bugre, com o auxílio do rápido atacante Fabinho. De cabeça e de fora da área, o meia ameaçou o Santos, enquanto Fabinho teve a melhor chance do time do interior na primeira etapa, desperdiçada com um cabeceio para fora. Ainda houve tempo para mais uma falha de Aranha, que passou da linha da bola em chute de fora da área do volante Wellington Monteiro, mas se recuperou a tempo de evitar o gol.
ibson santos x guarani (Foto: Ricardo Saibun/Agif/Agência Estado)Ibson comemora gol do Peixe sobre o Guarani (Foto: Ricardo Saibun/Agif/Agência Estado)
Jogo cai, Bugre pressiona, mas Santos mata
Se o primeiro tempo começou movimentado, na etapa final aconteceu exatamente o contrário. Sonolentas, as duas equipes praticamente se arrastaram. Com a substituição feita por Muricy ainda no fim do primeiro tempo, quando trocou Dimba por Felipe Anderson, o Peixe passou a jogar no 4-2-3-1, com Elano, Ibson e Felipe Anderson atrás de Alan Kardec, isolado à frente, o que diminuiu o poder ofensivo do time.
A primeira grande chance desperdiçada pelo Alvinegro saiu em falta cobrada por Elano na direita. O meia cruzou com perigo, e Durval por pouco não alcançou a bola para marcar. Em resposta, o Bugre só ameaçou em chute cruzado de Max Santos, atacante que substituiu Bruno Peres na etapa final.
Depois, Bruno Mendes tocou de cabeça para fora e perdeu uma das melhores chances da segunda etapa, com um Aranha já vendido no cruzamento de Fábio, pela direita. O último suspiro do Bugre saiu em chute muito perigoso de Danilo Sacramento, que bateu de três dedos de fora da área.
No último lance da etapa final, Arouca fez barba, cabelo e bigode. O volante recebeu de Alan Kardec, levou a bola do meio de campo até a área adversária, driblou o goleiro Emerson e tocou de esquerda para o gol vazio, com a frieza de um autêntico centroavante.


henrique santos x guarani (Foto: Rodrigo Villalba / Memory Press)


Ronaldinho chegou nesta sexta-feira a Macaé, onde o Flamengo está concentrado para o jogo deste domingo, contra o Duque de Caxias, pela Taça Rio. O craque acompanhou a delegação até o estádio Moacyrzão, mas não participou da atividade comandada por Joel Santana. R10 levou uma pancada na perna direita durante o amistoso da Seleção Brasileira contra a Bósnia, na última terça, e está com dores no local.
Ronaldinho Gaúcho no hotel do Flamengo (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)Ronaldinho no hotel do Flamengo em Macaé (Foto: Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)
Enquanto os companheiros treinavam, Ronaldinho voltou ao hotel que hospeda o Flamengo e deu início a um trabalho de fisioterapia. O craque será reavaliado neste sábado, mas a tendência é de que ele não seja problema para a partida de domingo.
O médico Márcio Tannure confirmou que o problema de Ronaldinho não é sério.
- Não preocupa, ele reclamou de dor na tíbia (osso da canela). Foi mais por prevenção - disse o médico.
A bola rola para Duque de Caxias x Flamengo às 18h30m deste domingo, no estádio Moacyrzão, em Macaé.

A noite quase fez do ala Pixote um vilão. Ele perdeu um gol ao melhor estilo Deivid(assista ao lance no vídeo ao lado), mas o Joinville derrotou o Ibirama por 4 a 2, no Centreventos Cau Hansen, em Joinville (SC), e está na final da Superliga de Futsal. A decisão do torneio será realizada neste sábado, às 20h, no mesmo local, com transmissão ao vivo doSporTV. O adversário será o Carlos Barbosa, que mais cedo eliminou o Peixe Brasília, com uma vitória por 4 a 0. O time gaúcho busca o bicampeonato do torneio.
Empurrado pela sua torcida, o Joinville começou o duelo a todo vapor. Com dois minutos de jogo, Leco já tinha obrigado o goleiro Gian a fazer difícil defesa. Aos quatro, um lance incrível deixou os torcedores perplexos. Depois de uma troca de passes rápida, após cobrança de falta no ataque joinvilense, a bola sobrou para Pixote, que dominou, mas furou a bola de frente para as traves, sem goleiro.
O gol dos donos da casa estava maduro e aconteceu aos cinco, quando Valdin recebeu no ataque e bateu cruzado no canto esquerdo de Gian. O Ibirama não se abateu e chegou ao empate dois minutos depois. Em jogada pela direita, Dian Luka tocou por baixo do goleiro Tiago, para marcar 1 a 1.
Joinville, de Valdin, vence o Ibirama pela Superliga de Futsal (Foto: Zerosa Filho/Divulgação)Artilheiro da partida, Valdin comemora o seu primeiro gol no duelo (Foto: Zerosa Filho/Divulgação)
O empate fez os visitantes crescerem em quadra. Aos dez, Tiago fez defesa milagrosa em chute de Elisandro. Um minuto depois, foi a vez de Jonas, em finalização frontal, obrigar o goleiro do Joinville e da seleção brasileira a trabalhar novamente. Assustado, o time joinvilense só foi se organizar nos minutos finais, como aos 14, quando Valdin arrancou pela direita e bateu cruzado para a defesa de Gian.
A cinco minutos do fim foi a vez de o fixo Neto assustar a equipe vistante, ao pegar de primeira da intermediária, para mais uma intervenção de Gian. Aos 17, não teve jeito. Em jogada ensaiada, a bola chegou a Murilo, que encheu o pé e fez 2 a 1 para o Joinville. Assim como quando sofreu o primeiro gol, o Ibirama não se intimidou e foi à frente. A ousadia acabou premiada aos 18, quando o goleiro Gian percebeu Tiago adiantado e bateu da intermediária, encobrindo-o com perfeição: 2 a 2.
No penúltimo minuto, o Ibirama estourou o limite de faltas e acabou punido com um tiro livre direto. Na cobrança, Julio bateu forte no ângulo e marcou o terceiro dos anfitriões. A equipe vermelha ainda tentou imprimir uma pressão no minuto final, mas não obteve êxito, indo para o vestiário em desvantagem.
- Esse gol nos dá uma pequena vantagem no segundo tempo, mas é um clássico, e não podemos nos descuidar para sairmos com a vitória e chegarmos à final - comentou Julio, em entrevista ao SporTV, no intervalo.
O segundo tempo começou mais amarrado, com poucas chances criadas nos primeiros cinco minutos. Aos seis, porém, o Joinville emplacou ataque fulminante: a bola sobrou para Valdin escorar de cabeça e fazer 4 a 2.
Apesar da vantagem, a partida seguiu nervosa. Aos seis, Leco cometeu falta dura, chutou a bola no adversário e recebeu o cartão vermelho, deixando o Joinville com um jogador a menos por dois minutos. Na sequência, o técnico joinvilense Fernando Ferretti reclamou rispidamente com a arbitragem e também foi expulso.
Joinville, de Tiago, vence o Ibirama pela Superliga de Futsal (Foto: Zerosa Filho/Divulgação)Apesar de falhar em um dos gols do Ibirama, Tiago
foi importante no jogo (Foto: Zerosa Filho/Divulgação)
Recomposto, após ser pressionado incessantemente nos minutos em que esteve em desvantagem numérica, o Joinville mostrou a sua eficiência ao marcar o quinto gol em jogada de contra-ataque. Quem balançou a rede desta vez foi Pixote, mostrando que o gol perdido no início da partida não o abalou.
O Ibirama ainda tentou uma reação. Faltando cinco minutos para o apito final, Felipe foi lançado na frente e completou de carrinho para o fundo do gol: 5 a 3. O Joinville mal teve tempo para respirar. Logo após a saída, Jonas invadiu a área do time da casa e foi derrubado. Pênalti, que o mesmo Jonas cobrou com perfeição para deixar a sua equipe a apenas um gol do empate.
O Ibirama seguiu pressionando até o fim, mas já era tarde. Nos segundos finais, Pixote ainda arriscou da intermediária, mas a bola ficou no goleiro. Festa em Joinville. A equipe vai em busca do seu primeiro título da Superliga de Futsal.









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