TOPMUNDO2012
Brasil 2×1 Bósnia – Escolhas de Mano Menezes travaram a seleção
ter, 28/02/12
por André Rocha |
A comemoração efusiva de Mano Menezes após o gol contra de Papac que decretou
a vitória brasileira na Suíça deixou a nítida impressão de que, mesmo sem
brilho, o resultado ficou acima do desempenho na primeira partida de 2012.
Sem Eliminatórias para disputar, os amistosos ganham importância desmedida, também para sair da modesta sétima colocação no ranking, e parecem perder o propósito real e fundamental: melhorar a produção da equipe.
Só que os progressos passam fundamentalmente pelas escolhas técnicas e táticas de Mano Menezes e em St.Gallen algumas se mostraram bem pouco eficazes na prática.
A começar pelo sistema tático. O 4-2-3-1 não é novidade para o time de Mano. Mas o desenho lembrou o proposto por Dunga: “torto”, com Hernanes mais contido à direita, próximo de Sandro e Fernandinho; Ronaldinho centralizado e Neymar avançado pela esquerda, mais próximo de Damião.
Não funcionou porque Hernanes abria quando avançava, mas não aprofundava em busca da linha de fundo, e Daniel Alves era obrigado a apoiar por dentro. Deu certo no gol de Marcelo, o melhor brasileiro em campo, logo aos três minutos e depois foi devidamente encaixado pelo 4-4-2 bósnio. O quarteto de meio-campo formado por Pjanic, Rahimic, Medunjanin e Misimovic marcava e jogava, trabalhando com Ibisevic, que recuava para articular, e alimentando o sempre perigoso Dzeko.
A produção ofensiva era ainda mais prejudicada pela nulidade de Ronaldinho, que justificou todas as ressalvas desde a convocação. Ainda que Ganso não tenha recuperado o fulgor de 2010, não há explicação técnica para a escalação de um jogador que vai muito mal no Flamengo e não teve um desempenho na seleção que justifique a titularidade. Lento, o ex-melhor do mundo nada criou, se movimentou pouco, facilitou a marcação, não apareceu nem nas bolas paradas, muito menos liderou, como espera o comandante.
Com a entrada tardia de Ganso na segunda etapa, Neymar se apresentou para as tabelas e procurou mais as diagonais. Elias substituiu Sandro e melhorou os passes no meio. Já Hulk apareceu pouco, aberto à direita na vaga de Hernanes ou no centro do ataque, mas criou a jogada do gol da vitória com velocidade e vigor físico.
Lucas, substituto de Damião, tentou resolver na individualidade arrancando em diagonal a partir do lado direito, mas sem sucesso. Nem mesmo o gramado irregular e algumas entradas ríspidas do oponente servem como justificativa para a falta de criatividade nas ações ofensivas.
Na retaguarda, a opção por David Luiz é cada vez mais questionável. Não só pelo mau momento do zagueiro do Chelsea, mas também pela ótima fase do vascaíno Dedé. Mesmo com o argumento plausível de que David enfrenta atacantes mais qualificados no campeonato inglês e na Liga dos Campeões, o abismo entre as fases dos defensores pesa a favor de Dedé. Assim como a falha dupla de David Luiz no gol de Ibisevic.
Ainda que fosse uma bola defensável para Júlio César, o zagueiro vacilou no passe errado e também na tomada de decisão contra o atacante bósnio: cercou quando podia tentar o desarme e deu o bote quando o correto, na teoria, seria evitar a conclusão.
Com a lesão de David Luiz ainda no primeiro tempo, Mano mandou Luisão para o aquecimento, dando a entender que o zagueiro do Benfica é o reserva no lado esquerdo. Já Dedé tem a dura missão de ser o substituto do sobrecarregado e inesgotável Thiago Silva pela direita, como se o zagueiro do Milan não atuasse pela esquerda em seu clube.
Dedé na zaga, Ganso no meio-campo e um esquema que sustente e dê espaço para o apoio dos ofensivos laterais e liberdade a Neymar – como o 4-3-1-2, por exemplo. Soluções que não parecem tão complexas e podem tornar o time mais solto e equilibrado.
Na Suíça, porém, a vitória celebrada por Mano Menezes foi sofrida também pelas escolhas do treinador ue travaram a seleção brasileira.
Sem Eliminatórias para disputar, os amistosos ganham importância desmedida, também para sair da modesta sétima colocação no ranking, e parecem perder o propósito real e fundamental: melhorar a produção da equipe.
Só que os progressos passam fundamentalmente pelas escolhas técnicas e táticas de Mano Menezes e em St.Gallen algumas se mostraram bem pouco eficazes na prática.
A começar pelo sistema tático. O 4-2-3-1 não é novidade para o time de Mano. Mas o desenho lembrou o proposto por Dunga: “torto”, com Hernanes mais contido à direita, próximo de Sandro e Fernandinho; Ronaldinho centralizado e Neymar avançado pela esquerda, mais próximo de Damião.
Não funcionou porque Hernanes abria quando avançava, mas não aprofundava em busca da linha de fundo, e Daniel Alves era obrigado a apoiar por dentro. Deu certo no gol de Marcelo, o melhor brasileiro em campo, logo aos três minutos e depois foi devidamente encaixado pelo 4-4-2 bósnio. O quarteto de meio-campo formado por Pjanic, Rahimic, Medunjanin e Misimovic marcava e jogava, trabalhando com Ibisevic, que recuava para articular, e alimentando o sempre perigoso Dzeko.
A produção ofensiva era ainda mais prejudicada pela nulidade de Ronaldinho, que justificou todas as ressalvas desde a convocação. Ainda que Ganso não tenha recuperado o fulgor de 2010, não há explicação técnica para a escalação de um jogador que vai muito mal no Flamengo e não teve um desempenho na seleção que justifique a titularidade. Lento, o ex-melhor do mundo nada criou, se movimentou pouco, facilitou a marcação, não apareceu nem nas bolas paradas, muito menos liderou, como espera o comandante.
Com a entrada tardia de Ganso na segunda etapa, Neymar se apresentou para as tabelas e procurou mais as diagonais. Elias substituiu Sandro e melhorou os passes no meio. Já Hulk apareceu pouco, aberto à direita na vaga de Hernanes ou no centro do ataque, mas criou a jogada do gol da vitória com velocidade e vigor físico.
Lucas, substituto de Damião, tentou resolver na individualidade arrancando em diagonal a partir do lado direito, mas sem sucesso. Nem mesmo o gramado irregular e algumas entradas ríspidas do oponente servem como justificativa para a falta de criatividade nas ações ofensivas.
Na retaguarda, a opção por David Luiz é cada vez mais questionável. Não só pelo mau momento do zagueiro do Chelsea, mas também pela ótima fase do vascaíno Dedé. Mesmo com o argumento plausível de que David enfrenta atacantes mais qualificados no campeonato inglês e na Liga dos Campeões, o abismo entre as fases dos defensores pesa a favor de Dedé. Assim como a falha dupla de David Luiz no gol de Ibisevic.
Ainda que fosse uma bola defensável para Júlio César, o zagueiro vacilou no passe errado e também na tomada de decisão contra o atacante bósnio: cercou quando podia tentar o desarme e deu o bote quando o correto, na teoria, seria evitar a conclusão.
Com a lesão de David Luiz ainda no primeiro tempo, Mano mandou Luisão para o aquecimento, dando a entender que o zagueiro do Benfica é o reserva no lado esquerdo. Já Dedé tem a dura missão de ser o substituto do sobrecarregado e inesgotável Thiago Silva pela direita, como se o zagueiro do Milan não atuasse pela esquerda em seu clube.
Dedé na zaga, Ganso no meio-campo e um esquema que sustente e dê espaço para o apoio dos ofensivos laterais e liberdade a Neymar – como o 4-3-1-2, por exemplo. Soluções que não parecem tão complexas e podem tornar o time mais solto e equilibrado.
Na Suíça, porém, a vitória celebrada por Mano Menezes foi sofrida também pelas escolhas do treinador ue travaram a seleção brasileira.
'Foi um grande erro
- Me arrependo dessa decisão. Se soubesse o que iria acontecer na minha vida eu não teria feito isso. Mas eu tinha problemas de dinheiro e precisava de ajuda. Eu fui lá para fazer fotos, mas eles começaram a me mostrar valores altos. Eu realmente não pensei. Todos os dias que ia lá, eu odiava. Foi um grande erro - disse ao site MMAFighting.e Ultimate Fighter 15", que será exibido nos Estados Unidos a partir do dia 9 de março, o passado de um dos selecionados gerou polêmica na imprensa de todo o mundo. O americano Dakota Cochrane, do estado de Nebraska, trabalhou em produções pornográficasdestinadas ao público homossexual há alguns anos. Bastante chateado, o lutador preferiu quebrar o silêncio e falar abertamente sobre o assunto à imprensa americana. Em tom de lamentação, Dakota afirmou que só optou por esse trabalho por falta de dinheiro e que jamais imaginaria que sua vida pudesse mudar de forma tão repentina. De acordo com ele, o trabalho na indústria pornô era um fardo.
Sincero, o lutador afirmou que nunca teve medo de encarar de frente todo seu passado. Segundo ele, seu antigo emprego foi revelado ao UFC ainda durante a seleção para o reality show americano.
- Houve coragem da minha parte e também do UFC. Deixei meu passado bem claro logo na minha apresentação para o TUF. Eu poderia me esconder em um buraco e ninguém saberia de nada, mas preferi contar logo tudo, para que esse passado não pudesse me atormentar depois. Acho que algumas pessoas irão julgar, outras não se importarão. Mas espero que respeitem o que estou tentando fazer.
Peço que as pessoas repeitem que estou superando algo assim. Estou tentando fazer o negativo se tornar positivo"
Dakota Cochrane
Dakota já teve de encarar preconceitos antes mesmo do TUF 15 ir ao ar. Segundo seu empresário, Kirk Schuster, muitos adversários já desistiram de encarará-lo no octógono após ficarem sabendo do passado do atleta. Diante de uma oportunidade única de estar no maior evento de MMA do mundo, o Ultimate, Cochrane pede respeito.
- Tudo que peço é que as pessoas repeitem que estou superando algo assim. Estou tentando fazer o negativo se tornar positivo - concluiu o lutador, que compete na categoria meio-médio e vinha participando de pequenos torneios dos Estados Unidos antes de ser selecionado pelo programa do UFC.
A edição número 15 do TUF americano tem o campeão da categoria peso-galo, Dominick Cruz, e Urijah Faber como os treinadores. Apenas um brasileiro, o especialista em jiu-jítsu
Após quase ter perna amputada, Ki
King Mo Lawal lutou no dia 7 de janeiro, pelo Strikeforce, e quatro dias depois foi submetido a uma cirurgia no joelho. Uma infecção causada pela bactéria estafilococos, entretanto, deixou o americano 12 dias internado no hospital, e Mo ficou ligado a duas máquinas que drenavam o excesso de sangue e pus e correu o risco de ter a perna amputada. Os antibióticos tiverem de ser administrados 24h por dia para combater a doença.
O susto maior já passou, mas Kingo Mo ainda não se livrou completamente da bactéria. No domingo, ele passou pela sétima cirurgia para retirar matéria infecciosa do joelho. Ele está passando por um novo tratamento e ainda quer voltar a lutar em breve.
- Eu só estou tentando pensar positivamente e esperando que este medicamento funcione. Se funcionar, eu não posso esperar para voltar a lutar - disse Lawal ao site "MMAjunkie".
Não é a primeira vez que King Mo sofre com o estafilococos. Em 2006 e 2007, ele foi atacado pela bactéria no rosto e no cotovelo, respectivamente. Sobre este terceiro caso, o resultado de um novo exame está previsto para esta quarta-feira. Ele vai identificar se a infecção está diminuindo.
Na luta de 7 de janeiro, em Las Vegas, King Mo venceu Lorenz Larkin por nocaute no segundo round, mas testou positivo para o esteroide drostanolona, e o resultado do combate foi anulado.
FLA SAI NA FRENTE, SOFRE VIRADA DO BOAVISTA E ESTREIA COM DERROTA E VAIAS
A CRÔNICA
Deivid saiu aplaudido, mas não fez gol. Vagner Love fez, mas o Flamengo não venceu. A noite de quarta-feira foi estranha para os rubro-negros no Moarcyrzão, em Macaé. O time de Joel Santana foi melhor que o adversário em alguns momentos, mas saiu de campo derrotado por 2 a 1 pelo Boavista, em jogo da primeira rodada da Taça Rio.
Depois de abrir o placar logo no início, permitiu o empate nos acréscimos do primeiro tempo e sofreu a virada nos primeiros minutos da segunda etapa, em gol polêmico da equipe da Região dos Lagos. Após cobrança de escanteio, Sheslon foi puxado por Galhardo e desviou a bola com a mão, enganando Felipe, que espalmou para a rede. O goleiro e o zagueiro David Braz reclamaram muito com o árbitro Felipe Gomes da Silva.
Este não foi o único momento de confusão na partida. Nos minutos finais, Galhardo tirou a bola da mão de Thiago, que tentava retardar um escanteio. Renato foi tomar satisfações e segurou com força o rosto do camisa 1 do Boavista, que revidou. Os dois acabaram expulsos. Como já tinha feito as três substituições, a equipe da Região dos Lagos teve de improvisar o volante Leandro Teixeira no gol.
O resultado frustra os planos de Joel de conquistar seis pontos nos dois primeiros jogos do returno. O técnico não pôde contar com Ronaldinho, Léo Moura e Airton. Durante o primeiro tempo, ainda perdeu Willians, que sofreu entorse no tornozelo direito após entrada dura de Tony. O Boavista, que fez boa campanha na Taça Guanabara e ficou fora da semifinal por pouco, consegue os primeiros três pontos contra um grande e ganha força.
Detalhe: o terceiro uniforme do Flamengo, todo preto e com uma faixa vermelha no peito, continua com aproveitamento zero. Já havia sido usado nas duas derrotas na Copa Sul-Americana do ano passado, ambas contra o Universidad de Chile.
O Flamengo volta a jogar no próximo domingo, também em Macaé, contra o Duque de Caxias, às 18h30m (de Brasília). No mesmo dia, às 16h, o Boavista recebe o Macaé, em Bacaxá.
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